Ergue-se a árvore, sábia e serena,
De raízes fundas, alma tão plena.
Seus galhos dançam com o vento a cantar,
Histórias antigas que sabem contar.
Vestida de folhas em verde esplendor,
Acolhe o pássaro, abriga o amor.
No tronco marcado, o tempo escreveu
Cicatrizes de tudo que já aconteceu.
Ela assiste ao sol nascer e cair,
Ao ciclo da vida sempre insistir.
Em silêncio, dá sombra, flor e fruto,
Sem pedir nada, jamais faz alarde ou luto.
É mãe da floresta, templo natural,
Sustenta a vida com gesto vital.
Árvore amiga, de calma presença,
Tens o segredo da pura essência.